Sobre o evento
Sendo 2015 o Ano Internacional da Luz da ONU, o tema sugerido visa convergir com esta iniciativa global, destacando a importância da luz e das tecnologias óticas na vida dos cidadãos, assim como no futuro e no desenvolvimento das sociedades de todo o mundo. Desta forma, pretende-se inspirar, educar e unir segundo princípios de consciencialização sobre a importância da luz, destacando-a pelo desenvolvimento sustentável que permite nas mais diversas áreas dos saberes.
Organização
A organização deste evento deve-se à colaboração dos alunos do Mestrado em Design de Comunicação de Moda e dos alunos da Licenciatura em Design e Marketing de Moda. Juntos, os dois cursos da Universidade do Minho e com apoio dos professores e da própria Instituição, é possível trazer ao público geral os resultados dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos ao longo do ano. Trabalhos que passam pela conceptualização e concretização de peças de moda mas também do próprio evento que tem como objetivo tomar a cidade de Guimarães como um palco de criatividade.
Local
Mercado Municipal, de Guimarães
Dia 18 de junho de 2016
Abertura das portas: 20h30
Evento: 21h00
Inspirada na obra literária “Ensaio sobre a cegueira” de José Saramago, a coleção conta a história da transformação moral do ser, desde um início tenebroso associado à insanidade e à brancura da cegueira da alma até ao emergir da luz espiritual, na sua plenitude, como uma explosão de cor e tranquilidade.
Pretende-se concretizar a ideia de que todos os seres humanos nascem iguais, sem quaisquer valores morais pré-definidos (daí o nome tabula rasa), por isso optou-se por fazer uma coleção que, apesar de ser direcionada apenas ao público feminino, é desprovida de formas que evidenciem o corpo da mulher. As silhuetas são, por isso, pouco demarcadas, ligeiramente “oversize”, com linhas mais retas e/ou ovaladas, resultando num jogo de proporções, onde a fluidez e a delicadeza constroem uma harmonia com a rigidez e a estruturação.
Com fortes princípios ecológicos de sustentabilidade, enquadrados nas espectativas do público-alvo, a coleção é constituída por cortes clássicos que a tornam intemporal e aumentam a sua longevidade. As fibras utilizadas serão, na sua maioria, de origem vegetal, ou provenientes de outros materiais reciclados. Dirige-se a um público inovador, jovem, descontraído, dinâmico e consciente, com grande apreço pela cultura, pelas artes e pelo mundo, tanto a nível social como ambiental.
Inspirada no fenómeno natural Sundogs, [UN] BELIEVE é uma coleção irreverente e única constituída por 18 coordenados entre homem e mulher, que nos transporta para uma série de dualidades e elementos que se completam, preocupados com a sustentabilidade e durabilidade das peças. Círculos e hexágonos são pormenores fulcrais presentes na coleção que nos transportam de uma forma mais direta para o sol e os cristais de gelo essenciais para a formação do fenómeno. A ilusão, ideia de três, desdobramento, entre outros, são observados através da quantidade de cortes, cores idênticas e “falsas” peças.
[UN] BELIEVE torna permanente a observação pormenorizada do que parece simples e faz com que a nossa atenção se foque nela.
A bioluminescência corresponde a uma reação química dentro de um organismo vivo, de modo a que seja produzida luz no seu interior, no meio marinho, onde habitam as “criaturas marinhas das profundezas”.
No meio da escuridão tenebrosa, no meio das profundezas desertas, surge a vida, a vida em forma de Luz. A ideia de luz nas profundezas aparece no projeto como um conceito, uma esperança que surge no desconhecido. A vida no abismo. O acordas das entranhas do mar são ideias de referência para a criação. Então toda a coleção é pensada num ambiente misterioso, em que a luz própria vale pelo significado simbólico.
A luz aparece como intrínseca nestes organismos vivos também de uma forma metafórica. O próprio brilho ou aa luz que está em cada uma das pessoas representa a crença em si próprio, a maximização do eu e a confiança desmedida na própria pessoa transcende a escuridão que a rodeia. A fluidez destas espécies confere um caráter metamórfico, uma forma harmoniosa que o grupo pretende traduzir nos seus coordenados.
Partindo do tema de inspiração, lusque-fusque, e depois de analisado o conceito desta expressão e de definido o público-alvo, o grupo chegou a um conceito de coleção que remete no geral à transição. A transição está transcrita e ilustrada no projeto em três diferentes vertentes: luz, género e maturação humana.
Referente à luz, será obtida uma gama de cores que varia não só de luminosidade mas também de tons. No conjunto serão vistas peças que adquirem desde cores claras a cores escuras e de tons quentes até tons mais frios, remetendo para a passagem do tempo, luminosidade e temperatura ao longo do dia enquanto a luz natural produzida pelo sol se alvora para baixo da linha do horizonte e as consequências que isso provoca.
A abordagem à transição de género será feita numa coleção desenhada para ambos os sexos, feminino e masculino, com recurso a uma linguagem mais andrógena e abolindo a fronteira de género, uma vez que a sociedade cada vez mais está adaptada tanto para que as mulheres sejam libertadas da figura feminina, como os homens da masculina, e existe uma enorme liberdade de expressão a nível estético.
No que toca à maturação humana e à transição de idade, optou-se por um conjunto de coordenados que se destinam ao uso por parte de indivíduos que tanto se enquadram no perfil de um jovem como de um adulto, dando assim ênfase à transição entre a adolescência e a vida adulta, não impondo grandes restrições de idades e aprovando o uso por um vasto leque de usuários que se identifiquem com as peças.
Para além do conceito de transição, a coleção terá também um perfil ecológico e sustentável.
Conceito
Inspirada na obra literária “Ensaio sobre a cegueira” de José Saramago, a coleção conta a história da transformação moral do ser, desde um início tenebroso associado à insanidade e à brancura da cegueira da alma até ao emergir da luz espiritual, na sua plenitude, como uma explosão de cor e tranquilidade.
Pretende-se concretizar a ideia de que todos os seres humanos nascem iguais, sem quaisquer valores morais pré-definidos (daí o nome tabula rasa), por isso optou-se por fazer uma coleção que, apesar de ser direcionada apenas ao público feminino, é desprovida de formas que evidenciem o corpo da mulher. As silhuetas são, por isso, pouco demarcadas, ligeiramente “oversize”, com linhas mais retas e/ou ovaladas, resultando num jogo de proporções, onde a fluidez e a delicadeza constroem uma harmonia com a rigidez e a estruturação.
Com fortes princípios ecológicos de sustentabilidade, enquadrados nas espectativas do público-alvo, a coleção é constituída por cortes clássicos que a tornam intemporal e aumentam a sua longevidade. As fibras utilizadas serão, na sua maioria, de origem vegetal, ou provenientes de outros materiais reciclados. Dirige-se a um público inovador, jovem, descontraído, dinâmico e consciente, com grande apreço pela cultura, pelas artes e pelo mundo, tanto a nível social como ambiental.
Inspirada no fenómeno natural Sundogs, [UN] BELIEVE é uma coleção irreverente e única constituída por 18 coordenados entre homem e mulher, que nos transporta para uma série de dualidades e elementos que se completam, preocupados com a sustentabilidade e durabilidade das peças. Círculos e hexágonos são pormenores fulcrais presentes na coleção que nos transportam de uma forma mais direta para o sol e os cristais de gelo essenciais para a formação do fenómeno. A ilusão, ideia de três, desdobramento, entre outros, são observados através da quantidade de cortes, cores idênticas e “falsas” peças.
[UN] BELIEVE torna permanente a observação pormenorizada do que parece simples e faz com que a nossa atenção se foque nela.
A bioluminescência corresponde a uma reação química dentro de um organismo vivo, de modo a que seja produzida luz no seu interior, no meio marinho, onde habitam as “criaturas marinhas das profundezas”.
No meio da escuridão tenebrosa, no meio das profundezas desertas, surge a vida, a vida em forma de Luz. A ideia de luz nas profundezas aparece no projeto como um conceito, uma esperança que surge no desconhecido. A vida no abismo. O acordas das entranhas do mar são ideias de referência para a criação. Então toda a coleção é pensada num ambiente misterioso, em que a luz própria vale pelo significado simbólico.
A luz aparece como intrínseca nestes organismos vivos também de uma forma metafórica. O próprio brilho ou aa luz que está em cada uma das pessoas representa a crença em si próprio, a maximização do eu e a confiança desmedida na própria pessoa transcende a escuridão que a rodeia. A fluidez destas espécies confere um caráter metamórfico, uma forma harmoniosa que o grupo pretende traduzir nos seus coordenados.
Partindo do tema de inspiração, lusque-fusque, e depois de analisado o conceito desta expressão e de definido o público-alvo, o grupo chegou a um conceito de coleção que remete no geral à transição. A transição está transcrita e ilustrada no projeto em três diferentes vertentes: luz, género e maturação humana.
Referente à luz, será obtida uma gama de cores que varia não só de luminosidade mas também de tons. No conjunto serão vistas peças que adquirem desde cores claras a cores escuras e de tons quentes até tons mais frios, remetendo para a passagem do tempo, luminosidade e temperatura ao longo do dia enquanto a luz natural produzida pelo sol se alvora para baixo da linha do horizonte e as consequências que isso provoca.
A abordagem à transição de género será feita numa coleção desenhada para ambos os sexos, feminino e masculino, com recurso a uma linguagem mais andrógena e abolindo a fronteira de género, uma vez que a sociedade cada vez mais está adaptada tanto para que as mulheres sejam libertadas da figura feminina, como os homens da masculina, e existe uma enorme liberdade de expressão a nível estético.
No que toca à maturação humana e à transição de idade, optou-se por um conjunto de coordenados que se destinam ao uso por parte de indivíduos que tanto se enquadram no perfil de um jovem como de um adulto, dando assim ênfase à transição entre a adolescência e a vida adulta, não impondo grandes restrições de idades e aprovando o uso por um vasto leque de usuários que se identifiquem com as peças.
Para além do conceito de transição, a coleção terá também um perfil ecológico e sustentável.
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