Sobre o evento
Da UModa à Plataforma foi o nome criado para nos transportar até ao Antigo Mercado de Guimarães. É neste espaço contemporâneo e inovador que, em contraposição à arquitetura histórica da cidade onde nasceu Portugal, irá decorrer o nosso desfile no dia 16 de Junho de 2017 às 21h. Tendo como tema ambíguo a “Fantasia”, a Plataforma das Artes e da Criatividade é um cenário que impera pela sua arquitetura diferenciadora, onde o mundo da fantasia e o urbano se cruzam e se entrelaçam ao longo de uma história, contada e interpretada pelos vários criadores.
Organização
A organização deste evento deve-se à colaboração dos alunos do Mestrado em Design de Comunicação de Moda e dos alunos da Licenciatura em Design e Marketing de Moda. Juntos, os dois cursos da Universidade do Minho e com apoio dos professores e da própria Instituição, é possível trazer ao público geral os resultados dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos ao longo do ano. Trabalhos que passam pela conceptualização e concretização de peças de moda mas também do próprio evento que tem como objetivo tomar a cidade de Guimarães como um palco de criatividade.
Local
Plataforma das Artes e Criatividade – Guimarães
Dia 16 de junho de 2017
Abertura das portas: 20h30
Evento: 21h00
O grupo interpreta a Fantasia como algo inerente à mente, a visão subjetiva do que cada um tem do mundo e do que o rodeia. Numa época de mudança e de contestação, o grupo decide olhar, por um ângulo que ultrapassa os limites sensoriais, sob o surrealismo. Na dúvida do presente, o olhar sobre o passado indica-nos o caminho para o futuro. Uma realidade alterada e alternativa, que reflete os membros do grupo - as suas visões, memórias, os seus sonhos - e que se adapta também a cada indivíduo abrangido no público-alvo. O grupo pretende conceber o inconsciente como um meio de imaginação, projetar formas e cortes que não surjam da razão, mas de impulsos e sentimentos irracionais e surreais. A criação das peças é diretamente inspirada na arte surrealista - em quadros e em filmes, essencialmente. O surrealismo é revisitado e reinterpretado à atualidade - o grupo faz do design algo subjetivo, individual e ilógico.
O Teatro Grego e Romano é o foco principal da coleção, pretende-se retratar nesta a evolução da identidade humana, a personalidade de cada um e a capacidade de adaptação perante situações distintas como a postura assumida no local de trabalho perante um superior e a postura assumida na zona de maior conforto junto dos que incitam maior á vontade e confiança. Esta possibilidade de moldar a postura e as atitudes, controlando os impulsos pode ser associada ao ato de usar uma máscara e interpretar uma personagem, deixando que os outros vejam apenas aquilo que lhes é intencionalmente oferecido. Assim, os coordenados surgem como personagens de uma narrativa que acompanham a essência de cada entidade, permitindo a manipulação das peças da coleção de modo a que estas retratem a necessidade de camuflagem constante do ser humano.
Tendo em conta o tema proposto, a Fantasia, o grupo procurou conjugar todas as ideias sugeridas, de um modo a conseguir encontrar o melhor conceito a ser desenvolvido. Como inspiração o grupo escolheu o Circo, do qual surge o conceito “Kyklos”, que tem origem no próprio nome da inspiração. O circo é uma companhia que reúne artistas de diferentes nacionalidades e especialidades, como, o malabarismo, os palhaços, os acrobatas, o equilibrismo, o ilusionismo e muitas mais artes. Por isso é que o circo é uma arte milenar que tem evoluído ao longo do tempo, transmite sonhos e ideias e alarga a criatividade das pessoas e do próprio artista o que permite liberdade de movimentos. Apresenta-se como uma filosofia de vida, uma maneira de estar, um estado de espirito que se exterioriza, através das expressões corporais e vestuário que dão vida a uma personagem. Através deste conceito o grupo pretende tentar quebrar algumas criticas, essencialmente as criticas que surgem face a pessoas que são vistas como diferentes, e criar uma maior aceitação pelos que nos rodeiam face à diferença e ao que é invulgar.
Antítese entre Céu e o Inferno - sendo que estes são opostos que se completam - fazendo uma direta comparação entre o ciclo da vida e o inicio da vida bíblico e mostrar que tanto o bem como o mal estão sempre presentes em cada ser humano assim como uma linha ténue entre a lucidez e a loucura. Também, segundo a história, Lúcifer foi um anjo traquinas e orgulhoso e que não se conformou com o facto de ter de adorar a criação de Deus e voltou-se contra os humanos, e foi excomungado para o Inferno, sendo conhecido como o maior anjo caído existente. Tal como na vida real, nascemos puros e ingénuos e tornámo-nos em pessoas cruéis, criamos guerra e cultivamos o egoísmo. O Céu e o Inferno é, ainda, um tema de grande controvérsia nos dias de hoje no que toca a crenças e lendas. Não sendo possível comprovar a existência deste Paraíso e Inferno – vivemos na incerteza do que realmente existe.
"Wicca", uma religião neopagã que tem como crença a existência de um poder sobrenatural de acordo com os princípios físicos e espirituais masculinos e femininos que interagem com a natureza, bem como a celebração dos ciclos da vida e os festivais sazonais ligados à cultura celta. Nesta coleção procurou-se materializar os seus valores espirituais, traduzindo o sobrenatural celta para a indumentária sem o reduzir a estereótipos visuais da bruxaria presentes no imaginário coletivo. Pretende-se, assim, projetar a modernidade através da escuridão implicada no Wicca, resultando em peças com semânticas simbólicas, mas sem quaisquer associações religiosas literais ou apropriação de trajes de culto. A intenção é a criação de um estilo urbano com um conteúdo oculto (não evidente) e ocultista (místico).
Associado a todo o mistério, à magia, à imaginação, à procura da satisfação dos nossos desejos mais profundos a que se atribui à fantasia, também a alquimia nasce nesses mesmos alicerces. A crença mais difundida sobre os alquimistas é que estes procuravam encontrar a Pedra Filosofa, uma substância mítica, capaz de transformar os metais inferiores em ouro e de produzir o Elixir da Vida, que proporcionava a imortalidade. As tentativas da obtenção da Pedra Filosofal eram frequentemente chamadas de "A Grande Obra” por serem o principal trabalho dos alquimistas.
ALUCINAÇÔES DE PERSONALIDADE surge como mote para a coleção PARANOID, interligando imagens sensoriais resultantes das alucinações visuais com doenças do foro psicológico, relacionadas com transtornos dissociativos de identidade, em que o individuo encarna diversas personas. Resulta assim na experimentação psicológica da divisão do eu, fazendo com que a mente esteja presa ao corpo.
Conceito
O grupo interpreta a Fantasia como algo inerente à mente, a visão subjetiva do que cada um tem do mundo e do que o rodeia. Numa época de mudança e de contestação, o grupo decide olhar, por um ângulo que ultrapassa os limites sensoriais, sob o surrealismo. Na dúvida do presente, o olhar sobre o passado indica-nos o caminho para o futuro. Uma realidade alterada e alternativa, que reflete os membros do grupo - as suas visões, memórias, os seus sonhos - e que se adapta também a cada indivíduo abrangido no público-alvo. O grupo pretende conceber o inconsciente como um meio de imaginação, projetar formas e cortes que não surjam da razão, mas de impulsos e sentimentos irracionais e surreais. A criação das peças é diretamente inspirada na arte surrealista - em quadros e em filmes, essencialmente. O surrealismo é revisitado e reinterpretado à atualidade - o grupo faz do design algo subjetivo, individual e ilógico.
O Teatro Grego e Romano é o foco principal da coleção, pretende-se retratar nesta a evolução da identidade humana, a personalidade de cada um e a capacidade de adaptação perante situações distintas como a postura assumida no local de trabalho perante um superior e a postura assumida na zona de maior conforto junto dos que incitam maior á vontade e confiança. Esta possibilidade de moldar a postura e as atitudes, controlando os impulsos pode ser associada ao ato de usar uma máscara e interpretar uma personagem, deixando que os outros vejam apenas aquilo que lhes é intencionalmente oferecido. Assim, os coordenados surgem como personagens de uma narrativa que acompanham a essência de cada entidade, permitindo a manipulação das peças da coleção de modo a que estas retratem a necessidade de camuflagem constante do ser humano.
Tendo em conta o tema proposto, a Fantasia, o grupo procurou conjugar todas as ideias sugeridas, de um modo a conseguir encontrar o melhor conceito a ser desenvolvido. Como inspiração o grupo escolheu o Circo, do qual surge o conceito “Kyklos”, que tem origem no próprio nome da inspiração. O circo é uma companhia que reúne artistas de diferentes nacionalidades e especialidades, como, o malabarismo, os palhaços, os acrobatas, o equilibrismo, o ilusionismo e muitas mais artes. Por isso é que o circo é uma arte milenar que tem evoluído ao longo do tempo, transmite sonhos e ideias e alarga a criatividade das pessoas e do próprio artista o que permite liberdade de movimentos. Apresenta-se como uma filosofia de vida, uma maneira de estar, um estado de espirito que se exterioriza, através das expressões corporais e vestuário que dão vida a uma personagem. Através deste conceito o grupo pretende tentar quebrar algumas criticas, essencialmente as criticas que surgem face a pessoas que são vistas como diferentes, e criar uma maior aceitação pelos que nos rodeiam face à diferença e ao que é invulgar.
Antítese entre Céu e o Inferno - sendo que estes são opostos que se completam - fazendo uma direta comparação entre o ciclo da vida e o inicio da vida bíblico e mostrar que tanto o bem como o mal estão sempre presentes em cada ser humano assim como uma linha ténue entre a lucidez e a loucura. Também, segundo a história, Lúcifer foi um anjo traquinas e orgulhoso e que não se conformou com o facto de ter de adorar a criação de Deus e voltou-se contra os humanos, e foi excomungado para o Inferno, sendo conhecido como o maior anjo caído existente. Tal como na vida real, nascemos puros e ingénuos e tornámo-nos em pessoas cruéis, criamos guerra e cultivamos o egoísmo. O Céu e o Inferno é, ainda, um tema de grande controvérsia nos dias de hoje no que toca a crenças e lendas. Não sendo possível comprovar a existência deste Paraíso e Inferno – vivemos na incerteza do que realmente existe.
"Wicca", uma religião neopagã que tem como crença a existência de um poder sobrenatural de acordo com os princípios físicos e espirituais masculinos e femininos que interagem com a natureza, bem como a celebração dos ciclos da vida e os festivais sazonais ligados à cultura celta. Nesta coleção procurou-se materializar os seus valores espirituais, traduzindo o sobrenatural celta para a indumentária sem o reduzir a estereótipos visuais da bruxaria presentes no imaginário coletivo. Pretende-se, assim, projetar a modernidade através da escuridão implicada no Wicca, resultando em peças com semânticas simbólicas, mas sem quaisquer associações religiosas literais ou apropriação de trajes de culto. A intenção é a criação de um estilo urbano com um conteúdo oculto (não evidente) e ocultista (místico).
Associado a todo o mistério, à magia, à imaginação, à procura da satisfação dos nossos desejos mais profundos a que se atribui à fantasia, também a alquimia nasce nesses mesmos alicerces. A crença mais difundida sobre os alquimistas é que estes procuravam encontrar a Pedra Filosofa, uma substância mítica, capaz de transformar os metais inferiores em ouro e de produzir o Elixir da Vida, que proporcionava a imortalidade. As tentativas da obtenção da Pedra Filosofal eram frequentemente chamadas de "A Grande Obra” por serem o principal trabalho dos alquimistas.
ALUCINAÇÔES DE PERSONALIDADE surge como mote para a coleção PARANOID, interligando imagens sensoriais resultantes das alucinações visuais com doenças do foro psicológico, relacionadas com transtornos dissociativos de identidade, em que o individuo encarna diversas personas. Resulta assim na experimentação psicológica da divisão do eu, fazendo com que a mente esteja presa ao corpo.
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